A tal Luiza, que estava no Canadá, foi parar numa prova de concurso público em Jaboticabal, São Paulo. Não como candidata, mas sim como tema de uma questão do exame para técnico municipal de nutrição, da prefeitura. Cidade, aliás, bem distante de onde mora a adolescente, que é paraibana.
Os candidatos tinham que acertar justamente o estado onde mora a jovem. Entre as questões de conhecimentos gerais, uma das perguntas (a de número 18) dizia: "Um fato pitoresco que aconteceu, recentemente, nas redes sociais da internet, foi o meme extraído de um filme de publicidade. O meme 'menos a Luiza, que está no Canadá', fez tanto sucesso, que a autora do nome, a jovem Luiza, de apenas 17 anos, acabou retornando para o Brasil, depois de inúmeros convites para fazer comerciais. A garota, motivo de toda a reviravolta nas redes sociais, reside em qual estado brasileiro?"..
A prova, aplicada no último dia 29, acabou sendo alvo de comentários nas redes sociais, como o Facebook, no qual os usuários questionavam a relevância de assuntos como este num concurso público. Brincadeira ou não, questões como esta têm histórico nas seleções públicas, afirma o professor de atualidades da Academia de Concurso, Orlando Stiebler. Um caso recente citado por ele foi o da prova para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no qual os candidatos tiveram que responder o nome do livro de Bruna Surfistinha.
- Como brincadeira, é ótimo. Mas no caso de um concurso público, onde está sendo feita uma triagem do profissional mais qualificado para um cargo, não há espaço para questões banais como esta. Há tanto assunto de atualidades importantes para cair, como a crise econômica, o governo Dilma... - afirma o professor, para quem a cultura midiática esvazia a matéria.
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