domingo, 29 de janeiro de 2012

Igreja Universal lança cartão de crédito para os fiéis mas não paga imposto.


A igreja universal encomendou 400 máquinas geradoras para que o dízimo possa ser recolhido em até 12 vezes pelos fiéis. Então vamos a um exemplo:

Seu João sempre contribuiu com o dízimo de sua igreja. Certo dia, num dos cultos, ele recebe a notícia de que agora seria possível pagar o dízimo parcelado no cartão de crédito. Como seu João não tem um cartão de crédito, a igreja lança um para que ele possa utilizar. Depois disso o que acontece? Em primeiro lugar seu João, mesmo não tendo dinheiro, poderá se comprometer em dívida através do cartão que lhe será fornecido pela igreja.  Esse tipo de "facilidade", fará com que seu João "pague" o dízimo sem ter dinheiro. Mas o dízimo não é 10% do que a pessoa tem? Existe na Bíblia alguma modalidade de pagamento de dízimo em mercado futuro? E se seu João, induzido pela fé, se comprometer com somas que não possa pagar? Afinal, a exaltação do momento e as pregações sobre fé podem gerar uma espécie de "certeza" que depois não venha a se concretizar. Será ele então negativado no SPC? Processado? Ameaçado com o fogo do inferno?
E a Lei?
Lançando seu cartão de crédito, e atuando como uma financeira, as igrejas não deveriam pagar impostos sobre essas transações financeiras? 

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