Grazielly tinha apenas 3 anos e brincava na praia |
De acordo com Maurimar Quiaço, o jet ski pertencia a um tio do jovem. Os pais dele não estavam em Bertioga. Ele passava o feriado de Carnaval na casa dos padrinhos.
- O jet ski já estava na água, colocado por um funcionário, e aguardava que alguém pudesse utilizá-lo. Nenhum adulto autorizou.
Após o ocorrido, o garoto e seus familiares deixaram de helicóptero o condomínio de luxo em que estavam. Os pais dele moram em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo.
Na tarde de sábado (18), a vítima brincava com a mãe na areia, perto do mar, quando foi atingida na cabeça pelo jet ski desgovernado.
De acordo com o relato de testemunhas que estavam no local, momentos antes do acidente, a embarcação era dirigida pelo menor de idade, que teria 14 anos.
O corpo de Grazielly foi enterrado hoje em Arthur Nogueira, na região de Campinas, interior do Estado. Era sua primeira viagem ao litoral.
O garoto suspeito de pilotar o jet ski deve prestar depoimento na quinta-feira (23). Para dirigir esse tipo de embarcação, é preciso ter uma habilitação concedida pela Capitania dos Portos. Além disso, a distância dos banhistas deve ser de, no mínimo, 200 metros.
Se a polícia confirmar que o adolescente pegou o jet ski sem autorização, ele mesmo responderá pelo ocorrido. No entanto, se ficar comprovado que um adulto permitiu que ele pilotasse o equipamento, a responsabilidade será desta pessoa – neste caso, o indiciado seria o padrinho do adolescente.
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