Jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro contra doenças degenerativas como Parkinson ou Alzheimer. As conclusões constam de um estudo realizado pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos.
«Reduzir o consumo de calorias poderia ajudar o cérebro, mas fazer isso simplesmente diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar esta proteção. É provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que se ingere praticamente nada, com períodos em que se come o quanto quiser», disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver, no Canadá.
De acordo com este especialista, citado pela BBC, seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duas vezes por semana, para sentir os benefícios.
No estudo, foram usados ratos de laboratório. Alguns animais receberam o mínimo de calorias em dias alternados. Esses viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente.
O segredo poderá estar na insulina. Mark Mattson afirma que os ratos que comiam em dias alternados ficaram mais sensíveis à insulina e precisavam produzir menos quantidade da hormona. Altos níveis de insulina são normalmente associados a uma diminuição da função cerebral e a um maior risco de diabetes.
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