O ex-comandante do batalhão de São Gonçalo conseguiu, pela segunda vez, em menos de um mês, o direito à liberdade. O coronel Djalma Beltrami obteve o benefício na noite desta sexta-feira, por meio do desembargador Antonio Carlos dos Santos Bitencourt, que concedeu, no plantão judiciário, um habeas corpus ao oficial, acusado de participação num esquema de propinas do tráfico.
O desembargador afirmou que as referências que comprometeriam Beltrami "continuam no perigoso terreno da suspeita". Djalma Beltrami saiu do Quartel General da PM, onde estava preso, por volta das 3h deste sábado.
No texto da decisão, o desembargador diz que a prisão "pode ocorrer quando se tem por ótica o perigoso ‘Estado Policial’, onde direitos são solapados, acusa-se primeiro para depois provar, e expõe-se apressadamente a vida de uma pessoa ao repúdio social".
No texto da decisão, o desembargador diz que a prisão "pode ocorrer quando se tem por ótica o perigoso ‘Estado Policial’, onde direitos são solapados, acusa-se primeiro para depois provar, e expõe-se apressadamente a vida de uma pessoa ao repúdio social".
O coronel passou a noite de na quinta-feira no Quartel General da polícia, no Centro do Rio. Beltrami foi preso dentro de casa, em São João do Meriti, após decisão do juiz da 2ª Vara Criminal de São Pedro d'Aldeia, o mesmo que determinara a primeira prisão dele, em 19 de dezembro, quando ele ainda comandava o 7º BPM.
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