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Alexandre Minardi |
Confira a opinião do treinador de um dos clubes de maior destaque no Brasil sobre o assunto.
Giomar Pereira é tetracampeão brasileiro de corridas de rua. Paulo Roberto de Almeida Paula conseguiu o índice para a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres. Além de serem dois dos melhores fundistas em atividade no Brasil, ambos tem em comum o clube a que pertencem, o Cruzeiro.
Com o sucesso dos quenianos nas principais provas em solo nacional, a premiação para os brasileiros acaba sendo menor – uma vez que eles raramente chegam nas primeiras colocações. Estaria a presença dos corredores africanos inibindo o crescimento dos fundistas brasileiros?
Há 30 anos trabalhando com atletismo no Cruzeiro, o treinador Alexandre Minardi se posiciona sobre o tema. “De uns anos para cá o Brasil começou a ter vários e vários africanos [em corridas] e eu de todos os treinadores fui o primeiro a ser contra”, dispara.
“Não contra eles competirem, mas contra a ‘invasão’ deles no Brasil”, reforça o técnico. Segundo Minardi, a norma para estrangeiros nas provas nacionais deveria ser revista.
O que diz a regra- A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) estabelece que “as quantidades limite de atletas estrangeiros são as seguintes:
Corrida de Rua Classe A-1 –Nacional: até três atletas por país no masculino e três atletas no feminino.
Corrida de Rua Classe A-2 –Nacional: até dois atletas por país no masculino e duas atletas no feminino.
Corrida de Rua Classe B –Estadual: até um atleta por país no masculino e uma atleta no feminino”.
Minardi discorda. “Fui por conta própria a Manaus [sede da CBAt] para conversar com o Gesta [Roberto Gesta de Melo, presidente da CBAt]. Fiquei mais de uma hora explicando porque não concordo com a situação”, rebate. De acordo com o profissional do Cruzeiro, no caso da África a restrição deveria ser por continente, não por país.
“O continente é imenso e o forte deles é o atletismo, o top mundial está lá”, diz. “Se for assim, três quenianos, três etíopes, três marroquinos, três tanzanianos, aí já era para os brasileiros. Sou a favor de ter africano sim, para o nível elevar. Tanto que o nível aumentou muito depois que eles vieram. Mas tem que ser três por prova no máximo”, reforça.
Giomar Pereira é tetracampeão brasileiro de corridas de rua. Paulo Roberto de Almeida Paula conseguiu o índice para a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres. Além de serem dois dos melhores fundistas em atividade no Brasil, ambos tem em comum o clube a que pertencem, o Cruzeiro.
Com o sucesso dos quenianos nas principais provas em solo nacional, a premiação para os brasileiros acaba sendo menor – uma vez que eles raramente chegam nas primeiras colocações. Estaria a presença dos corredores africanos inibindo o crescimento dos fundistas brasileiros?
Há 30 anos trabalhando com atletismo no Cruzeiro, o treinador Alexandre Minardi se posiciona sobre o tema. “De uns anos para cá o Brasil começou a ter vários e vários africanos [em corridas] e eu de todos os treinadores fui o primeiro a ser contra”, dispara.
“Não contra eles competirem, mas contra a ‘invasão’ deles no Brasil”, reforça o técnico. Segundo Minardi, a norma para estrangeiros nas provas nacionais deveria ser revista.
O que diz a regra- A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) estabelece que “as quantidades limite de atletas estrangeiros são as seguintes:
Corrida de Rua Classe A-1 –Nacional: até três atletas por país no masculino e três atletas no feminino.
Corrida de Rua Classe A-2 –Nacional: até dois atletas por país no masculino e duas atletas no feminino.
Corrida de Rua Classe B –Estadual: até um atleta por país no masculino e uma atleta no feminino”.
Minardi discorda. “Fui por conta própria a Manaus [sede da CBAt] para conversar com o Gesta [Roberto Gesta de Melo, presidente da CBAt]. Fiquei mais de uma hora explicando porque não concordo com a situação”, rebate. De acordo com o profissional do Cruzeiro, no caso da África a restrição deveria ser por continente, não por país.
“O continente é imenso e o forte deles é o atletismo, o top mundial está lá”, diz. “Se for assim, três quenianos, três etíopes, três marroquinos, três tanzanianos, aí já era para os brasileiros. Sou a favor de ter africano sim, para o nível elevar. Tanto que o nível aumentou muito depois que eles vieram. Mas tem que ser três por prova no máximo”, reforça.
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