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O coral negro "resistência", tem como meta chamar a atenção para a causa negra no Brasil |
A Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil (ANNEB) encaminhou pedido a lideranças de igrejas do protestantismo histórico, pentecostal e neopentecostal para que pregadores dessas denominações apresentem no domingo, 13, homilia baseada nas negras e negros da Bíblia ou em passagens que mostram que Jesus não era preconceituoso e racista.
“Historicamente, as igrejas evangélicas no Brasil sempre se omitiram em relação às questões racial, social e de gênero, e desconhecem os anos de luta da negritude pelo reconhecimento de sua identidade no contexto do segmento evangélico”, lembrou a presidenta da ANNEB, pastora e professora Waldicéia de Moraes Teixeira da Silva.

Ontem, foi lembrado no Brasil o Dia Nacional de Denúncia contra a Discriminação, o Preconceito e o Racismo. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2005, demonstra que das 27 unidades da Federação em 21 a população negra é majoritária. Somente em seis Estados – Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – o negro é minoritário.
A presidente da ANNEB arrola que negros e negras constituem 73% da população mais pobre do país e apresentam os piores índices de empregabilidade, os menores salário, a mais baixa formação educacional e são maioria nas favelas, cortiços e presídios.
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