Cantagalo – Com 139 milímetros registrados, Cantagalo enfrentou, na madrugada de quarta-feira, 28 de dezembro, a mais forte chuva registrada em 2011. “Para se ter uma ideia, em janeiro de 2007, quando tivemos o maior problema com as chuvas de verão, com várias famílias desalojadas e desabrigadas, choveu 143 milímetros, o que indica que passamos perto, de novo, de um problema mais sério”, alertou o secretário de Defesa Civil e Trânsito, Gustavo Bard, que passou a madrugada vistoriando várias áreas da cidade.
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| Equipes da Prefeitura em ação |
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| Moradores sem saber o que fazer |
De acordo com a Defesa Civil, que recebeu várias chamadas, a maioria apenas por receio dos moradores das áreas mais críticas, a chuva se concentrou na cidade. Em Cordeiro, cidade vizinha, choveu pouco mais de 80 milímetros no mesmo período, o mesmo acontecendo nos distritos de Cantagalo. “Na Vila de Campo Alegre (zona rural de São Sebastião do Paraíba), os pluviômetros registraram apenas 36,4 milímetros. No bairro São José, o mais afetado pelas chuvas de janeiro de 2007, choveu 118,5 milímetros na madrugada dessa quarta-feira (28)”, explicou Gustavo Bard.
Apesar da forte chuva e do alto volume pluviométrico, nenhuma casa havia sido interditada e nenhuma família desabrigada ou desalojada. Mas vários problemas ocorreram, entre eles, alagamento de algumas partes da Rua Rodolfo Albino e Avenida Barão de Cantagalo, no Centro da cidade, onde algumas lojas foram atingidas pelas águas do Córrego São Pedro, que subiu 3,25 metros acima do nível normal. O bairro Quinta dos Lontras ficou isolado, já que uma barreira fechou o acesso ao bairro, o que já foi solucionado pela Prefeitura nas primeiras horas da manhã. No bairro São José, vários pequenos deslizamentos foram registrados, mas sem grandes problemas, além de um muro particular que desabou no bairro Parque das Árvores.
A Avenida Djalma Beda Coube, uma das principais vias da cidade, foi tomada pelas águas do Córrego Lavrinhas no trecho entre o parque aquático do Cantagalo Esporte Clube e o trevo do Triângulo. O córrego subiu três metros, transbordou e inundou a pista de água e lama. O trecho ficou interditado até às 5 horas, quando a Prefeitura começou a desobstruir a pista. Nenhuma casa das imediações foi atingida, mas os moradores, já temerosos pela tragédia de janeiro deste ano na Região Serrana, relatam que ficaram assustados com o barulho feito pela água.
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| Mais de 8 deslizamentos já foram catalogados |
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