CÂMARA REJEITA AS CONTAS DO PREFEITO CASSADO JORGE MÁRIO

A Câmara Municipal de Teresópolis votou na noite de quinta-feira, dia 3, em reunião extraordinária, as contas do prefeito cassado Jorge Mario Sedlaceck, no exercício de 2010. O parecer das Comissões de Finanças e Orçamento e de Justiça, Legislação e Redação Final destacou diversas irregularidades e ainda se respaldou em parecer do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), que também se mostrou contrário à aprovação das contas.

Ao centro, o Presidente da Câmara Cleyton Valentin

No parecer, a Comissão de Finanças e Orçamento e a Comissão de Justiça, Legislação e Redação Final apresentaram os motivos que levaram a recomendar a rejeição das contas. As Comissões consideraram a ausência de demonstrativos contábeis, o descumprimento de metas da Lei de Diretrizes Orçamentárias e que o gestor não alcançou o equilíbrio financeiro necessário. Outro agravante é que os gastos com Educação e Saúde ficaram abaixo dos valores previstos por lei federal e pela própria Lei Orgânica do Município.

Vereador Waguinho

Após a leitura do parecer, os Vereadores se pronunciaram e todos admitiram que as irregularidades existentes nas contas do prefeito cassado só reforça que não poderia ter havido outro resultado na votação que afastou definitivamente Jorge Mario do cargo de prefeito. Os baixos investimentos nas áreas primordiais da Saúde e da Educação, abaixo até mesmo dos percentuais designados pela Constituição Federal, também foram alvo de crítica de todos os Vereadores que se pronunciaram.

Vereador Cláudio Mello

Após os debates, o Presidente da Câmara, Vereador Cleyton Valentim, colocou em votação. Os Vereadores votariam sim pela aprovação do parecer e, consequentemente, a rejeição das contas de Jorge Mario. Por unanimidade as contas foram rejeitadas. Participaram da sessão extraordinária os Vereadores: Cleyton Valentim (PR), Major Anderson (PRB), Marcelo Oliveira (PMN), Ademir Enfermeiro (PMDB), Dr. Carlão (PMDB), Paulinho Carvalho (PTB), Dra. Cláudia (DEM), Cláudio Mello (PT), Waguinho (PSC), Mandinho (PSD) e Anjinho (PSD).