Mais dois foram condenados à prisão perpétua nesta sexta-feira por crimes contra a humanidade perpetrados na província de Jujuy durante a ditadura (1976-1983), informou a Suprema Corte de Justiça da Argentina.
Os três eram julgados por homicídio agravado, privação ilegítima de liberdade e tortura contra 43 opositores.
A sentença provocou uma explosão de alegria entre as cerca de 30 mil pessoas reunidas diante do tribunal de Jujuy, revelou a imprensa local.
Desde a retomada dos julgamentos, em 2005, mais de 250 pessoas foram condenadas por crimes contra a humanidade durante a ditadura argentina, e atualmente correm processos contra 1.880 acusados, de acordo com o Centro de Estudos Legais e Sociais.
Durante o regime militar, mais de 30 mil pessoas desapareceram na Argentina, de acordo com organizações humanitárias.
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