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Soldados do tráfico: jovens ligados a violência e a crueldade que cumprem cegamente as ordens de seus chefões. |
O próximo passo deverá ser a entrada do Batalhão de Operações Especiais (Bope) para ocupar um dos principais redutos do tráfico. Antes da instalação da 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do estado, serão montadas pelo menos três bases de apoio da polícia.

Foto: Severino Silva
Ontem, o delegado Carlos Augusto Nogueira, da 15ª DP (Gávea), disse que mandou ofício para a Secretaria Municipal de Saúde, pedindo informações sobre o suposto atendimento médico que Nem recebeu na UPA da Rocinha. O criminoso teria passado mal após consumir álcool e drogas em excesso.

Foto: Divulgação
Durante o atendimento médico, o chefão do pó teria tomado medicação, soro e glicose. "Estivemos lá e estamos checando. Há informações de que ele estava com 30 a 40 seguranças e fugiu com a nossa chegada”, detalhou o delegado.
Um ‘exército’ de 100 homens com fuzis para resistir à pacificação
Diferente de traficantes de outras áreas onde foram implantadas UPPs, que fugiram antes da ocupação, há informações de que Nem tenha decidido resistir à investida da polícia. A permanência do chefão está sendo cantada nos bailes e vielas, em letras de funk que exaltam a quadrilha.
Para defender seu ‘território’, o bandido tem usado estratégias para despistar a polícia. Uma delas seria reforçar sua segurança, andando cercado por homens fortemente armados. Ele teria dado ordem para que bandidos circulem com pelo menos 100 fuzis. O bandido troca de endereço diariamente, dormindo em pelo menos três casas, uma delas, na localidade Cachopa.
Outra medida é a mudança frequente no visual. Além de ganhar massa muscular, o traficante adotou penteado com rabo de cavalo na altura da nuca e até um cavanhaque fininho. Ontem, Nem foi visto circulando pela Rocinha com boné preto e camisa apertada, da mesma cor.
Da agencia O Dia
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