Foto: G1 |
Exposição na Câmara |
O secretário de estado do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, participaram nesta quinta-feira (23) de visita técnica às obras de controle de inundação e drenagem do Rio Príncipe, em Teresópolis, Região Serrana do Rio.
Segundo Marilene, o Inea está investindo R$ 176 milhões em ações de recuperação ambiental e reassentamento de famílias dos bairros do entorno dos rios Príncipe e Paquequer e Córrego Imbuí, vítimas das enchentes que atingiram a Região Serrana no verão de 2011. “São R$ 160 milhões em obras de dragagem, canalização e construção de barragens de contenção de cheias, e R$ 16 milhões no pagamento de indenizações e compra assistida de imóveis”, disse.
Depois da visita técnica, Minc e a Marilene seguiram para a Câmara Municipal da cidade, onde foi apresentado aos vereadores e moradores o andamento do projeto. As intervenções preveem também a implantação de parques fluviais.
Cerca de 540 famílias fazem parte do cadastro de negociação para realocação, das quais 350 já definiram a forma de indenização. Em, no máximo três meses, outras 150 famílias terão seu caso resolvido, somando R$ 16 milhões investidos na área social.
Vale da Revolta vai ganhar subsede do Parque de Três Picos
Além das obras em andamento no município, o secretário Carlos Minc, anunciou a instalação da subsede do Parque de Três Picos, no Vale da Revolta. A sede fica em Cachoeiras de Macacu, pois o município detém 65% da extensão dessa unidade de conservação. “A melhor forma de cuidar não é proibir a circulação, mas sim, estimular o convívio com a natureza. Vamos construir sede, tirolesa e trilhas para, dessa forma, conseguir aumentar a visitação no parque, que é uma meta da Secretaria estadual do Ambiente. Temos que cuidar dos rios, dos cidadãos, e incentivar o ecoturismo e a criação de empregos verdes”, disse o secretário.
Minc anunciou também que, com a sanção da lei n° 6442, de maio de 2013, todos os municípios fluminenses deverão incorporar aos seus Planos Diretores e demais instrumentos reguladores de ocupação e uso do solo, os documentos oficiais do Estado do Rio de Janeiro sobre estudos e mapeamentos de áreas de risco.
“Dessa forma, nenhum prefeito mais vai poder expandir um bairro na direção em que o mapeamento identifica como área suscetível e vulnerável a escorregamentos e inundações”, afirmou.
Na ausência de documentos oficiais ou em caso de necessidade de sua complementação, o município poderá solicitar apoio do Serviço de Geologia do Estado e do Instituto Estadual do Ambiente para seu aprofundamento ou elaboração.
(G1)
Nenhum comentário :
Postar um comentário