Cântico do Carnaval.
Até que enfim Teresópolis, ouvi de novo ecoar a melodia dos teus saudosos carnavais.
Vi novamente o povo pulando nas ruas, celebrando a alegria. Vi a
multidão cantar e sambar ao som de cânticos irreverentes, de repiques e
de batuques, como a dizer a dor que ela já não é mais bem-vinda. Que ela
pode sombrear caminhos, mas não tem poder para matar a ânsia pela vida.
Que ela fere a alma, mas não tem poder para apagar a chama dos corações apaixonados.
Eu te vi Teresópolis, cantando e sambando novamente. Senti renascer a
esperança ao ver pelas esquinas crianças correndo e brincando, felizes
como pássaros num dia primaveril. Vi o amor se derramar de novo no
asfalto; as famílias se unirem pelos caminhos; a fraternidade latejar no
peito dos estranhos e a alegria cintilar no íntimo de cada olhar.
Teresópolis vive! Explodiu em alegria!
Tua sina não é a eterna dor Princesinha da Serra! Esquece as tuas
mágoas; sublima teu passado, porque novos tempos virão...
Aqueles que te
amam sempre apostarão na tua glória e esperarão por ti. Tua gente merece
ser feliz!
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