O aumento da renda da população brasileira verificado nos últimos anos, levou a um consumo maior de comidas industrializadas, refrigerantes e carne vermelha. Assim, se o Brasil avançou no sentido de reduzir a desnutrição, tem de lidar agora também com a obesidade da população.
O problema, segundo Christiane Gasparini, do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) não é de escolhas individuais, mas de políticas públicas mesmo. “Nós temos um sistema alimentar engordativo. A população pobre, na periferia das regiões metropolitanas, não conta com feiras. Ou seja, tem um acesso muito baixo a frutas e legumes. O alimento que está perto das pessoas e que é barato engorda e é de má qualidade.”
O problema, segundo Christiane Gasparini, do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) não é de escolhas individuais, mas de políticas públicas mesmo. “Nós temos um sistema alimentar engordativo. A população pobre, na periferia das regiões metropolitanas, não conta com feiras. Ou seja, tem um acesso muito baixo a frutas e legumes. O alimento que está perto das pessoas e que é barato engorda e é de má qualidade.”
Frutas e legumes são indispensáveis numa alimentação saudável |
Para melhorar a qualidade dos alimentos consumidos, o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), relator da subcomissão criada pela Comissão de Seguridade Social e Família e coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Alimentar e Nutricional, defende mais investimentos em educação nutricional. “A qualidade passa pelo sistema de educação. Apesar de existir um programa de alimentação escolar, o próprio MEC (Ministério da Educação) tem que avançar, para que todo o professorado incorpore essa visão de segurança alimentar e nutricional”, diz o parlamentar.
(Com informações da Agencia Câmara)
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