sábado, 14 de janeiro de 2012

Imagens do culto ecumênico realizado dia 12 de janeiro no Pedrão

Prefeito Arlei e a primeira-dama 
Alessandra Rosa
Foto: David Almada
O Culto Ecumênico realizado no Pedrão para homenagear as vítimas da tragédia do dia 12 de janeiro, contou com a presença de muitos teresopolitanos: familiares e amigos das vítimas, fiéis de diversas religiões e autoridades locais.  Oficiaram o culto como oradores principais o pastor Josué Cardoso da Igreja Batista Central e o padre Jorge Luiz, pároco da Igreja de Santo Antônio. Em ambas as pregações, podia-se perceber o esforço em levar às pessoas uma mensagem de esperança e consolação, concitando-as a renovação dos sentimentos e a superação através da fé. Estiveram presentes várias autoridades de Teresópolis. O prefeito Arlei Rosa e a Primeira-dama foram convidados a integrar o grupo que estava sobre o altar, onde permaneceram durante o culto. O Ginásio do Pedrão não estava lotado como se esperava, e entre as razões talvez pudéssemos destacar:


1) O desencanto da população de Teresópolis com os aspectos políticos, o faz com que as pessoas tendam a interpretar tudo como "jogada política".
2) O boicote de adversários políticos que se recusam a participar para não aumentar a repercussão positiva do evento e ainda falam mal.



3) O boicote dos fanáticos religiosos que não aceitam cultos ecumênicos  porque se julgam os únicos donos da verdade, e por isso não se "misturam" com adeptos de outras religiões.









O culto transcorreu em clima de veneração e fé, e podíamos ver nos presentes a manifestação de elevados sentimentos. O que podemos dizer mais é, críticas à parte, que esse é o papel do gestor publico, pois é sua obrigação oferecer eventos de caráter coletivo numa data como essa, e não se deve misturar prevenção pessoal com fatos sociais, sobretudo aqueles que envolvam fé e sentimentos. A iniciativa de realizar um culto ecumênico, mesmo sabendo-se que  é um ecumenismo restrito entre duas religiões, católicos e protestantes - é sem sempre louvável porque amplia a faixa de relacionamento entre as pessoas e ajuda a desfazer a barreira ferrenha do radicalismo.

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