Conversando hoje com alguns empresários da cidade, cujo nome não vai ser citado por motivos óbvios, o tema era a preocupação manifestada pelos novos vereadores com a imagem da Câmara Municipal. Na reunião protagonizada pelo grupo dos 8, teria sido um dos temas ventilados. A questão era: "Deveria a Câmara ser dirigida por um dos novos vereadores, apenas por serem novos, e isso seria justificativa suficiente para se fazer uma opção? Tivemos, recententemente, imensa decepção com o "novo", aja vista o caso Jorge Mário que demonstrou com todas as letras que ser "novo" não é o bastante, pelo contrário, pode significar uma investida muito arriscada.
Dos antigos vereadores foram ventilados os nomes dos reeleitos, Habib, Anjinho e Claudio Mello, tendo sido mais cotado o nome do Carlão, devido a administração austera que realizou quando esteve na presidência da Câmara. "Carlão cortou cargos comissionados quando foi presidente, fez economia de combustível, não permitiu viagens de passeio, controlou os telefonemas e acabou devolvendo mais de 2 milhões de reais ao executivo. Qual o presidente que fez isso ?", disse um dos presentes. Um interlocutor acrescentou que "muitos não queriam o Carlão na Câmara exatamente por isso. O cara é linha dura, não deu abertura pra farra, e isso o tornou antipático aos aproveitadores. Na época do Carlão, um Paulinho Carvalho jamais faria as viagens que fez". Para outro, o importante é que, fosse quem fosse o novo presidente, viesse a fazer um trabalho sério e demonstrasse que a prioridade em qualquer gestão deve ser sempre atender as necessidades da população". Houve também quem levantasse o nome do Dr. Antonio Francisco, por ser considerado uma pessoa também experiente, mas sem adesões. Anjinho não foi considerado um vereador com perfil de liderança.
A perguntam entretanto, continuou no ar: Quem será o novo presidente da Câmara? Qual seria o vereador com um perfil capaz de resgatar o bom nome da Câmara nesse momento?Ainda não podemos dizer, mas que há uma tendência a se buscar um nome consolidado, há. O "novo" poderá ser um mergulho no vazio, já que não se sabe do que será capaz. Todo "novo", chega dizendo que é o salvador da pátria, mas temos ai muitos exemplos que contrariam essa expectativa, tanto na esfera executiva quanto na legislativa, onde alguns vereadores que entraram com expressiva votação não se reelegerem nem para um segundo mandado, deixando para trás enorme frustração popular com suas ações.
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