
A dificuldade é justamente pela sofisticação do possante importado. Os especialistas do ICCE nunca analisaram um carro como o Mercedes McLaren de Thor, que é muito baixo, como um Fórmula 1. Por isso eles não têm conhecimento técnico suficiente para avaliar como o veículo se comporta e determinar a velocidade a partir do impacto da batida.
O que a perícia já conseguiu concluir é que Wanderson, que havia ingerido bebida alcoólica pouco antes do acidente, não estava no acostamento quando foi atropelado. Pela posição do carro e pelo local onde o corpo foi encontrado, os peritos atestaram que Thor trafegava na faixa da direita ou na faixa central da via.
A velocidade máxima permitida naquele trecho da rodovia é de 110 km/h. Embora a freada pudesse apontar a quanto vinha Thor, o carro dele tem sistema de freios ABS, que não deixa marcas no asfalto, inviabilizando a conclusão.
Essa resposta, contudo, poderá vir da montadora alemã. Os peritos querem saber se, pelo impacto do ciclista na lataria, é possível afirmar a quantos quilômetros por hora Thor dirigia.
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