domingo, 3 de junho de 2012

Ex-delegado do Dops, confessa ter incinerado corpos no período da Ditadura

Cláudio Guerra hoje
Cláudio Guerra, ex-delegado do Dops (Delegacia de Ordem Política e Social), confessa em "Memórias de uma Guerra Suja" o envolvimento com uma série de ações promovidas durante a ditadura militar (1964-85) com autorização do governo federal, incluindo a morte de pelo menos 12 guerrilheiros.
Cláudio no período da Ditadura
Segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, Guerra também afirma ter incinerado os corpos de dez desaparecidos políticos no forno de uma usina de açúcar pertencente à família de um ex-governador do Rio.
Entre as vítimas, ele cita David Capistrano, João Batista Rita, Joaquim Pires Cerveira, João Massena Mello, José Roman, Luiz Ignácio Maranhão Filho, Ana Rosa Kucinski e Wilson Silva, Joaquim Pires Cerveira, Eduardo Collier Filho e Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira.
Guerra, hoje com 71 anos, diz nunca ter torturado. Sua função era matar e eliminar corpos.
O livro gerou indignação nos familiares dos envolvidos. As denúncias devem ser analisadas pela Comissão da Verdade.

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