O publicitário Marcos Valério, sem algemas, após receber ordem de prisão. |
O empresário Marcos Valério já é conhecido dos brasileiros. Fazia parte de um esquema do PT de Lula que pagava somas polpudas a deputados da base aliada em troca de apoio político. A montanha de dinheiro para os pagamentos do mensalão, era desviada de empresas estatais como bem demonstrou a revista Veja. Os corruptos, entretanto, estiveram sempre sobre a capa protetora do Governo Lula e da Cúpula do PT, e Marcos Valério nunca foi punido por esse crime. Seis anos depois, nós temos o seu verdadeiro caráter revelado mais uma vez nas mesmas demonstrações de desonestidade e ganancia: agora, a falsificação de documentos de propriedade de terras. A preocupação com uma possível punição era tão peqeuna, que alguns desses documentos foram falsificados de forma até grosseira. Dezesseis pessoas foram presas além do empresário Marcos Valério durante a Operação Terra do Nunca, desencadeada nos estados da Bahia, Minas e São Paulo, em ação conjunta entre a Polícia Civil e o Ministério Público da Bahia (MP), segundo informações do MP.
De acordo com o delegado Carlos Ferro, da delegacia de Barreiras, na Bahia, 16 pessoas já foram presas, entre elas 11 em Barreiras, que já estão prestando depoimento. Outras quatro foram detidas em Minas, entre elas o empresário Marcos Valério, e um empresário do ramo de cerâmica, que foi detido no interior de São Paulo. Ainda de acordo com o delegado, todos os presos serão encaminhados para Salvador, onde devem prestar depoimento.
A quadrilha extensa e bem articulada
Marcos Valério atuava em conjunto com advogados e oficiais de cartório de Registro Gerais de Imóveis e de Tabelionato de Notas na falsificação de documentos públicos, criando matrículas falsas de imóveis inexistentes e da União. Segundo o MP, o objetivo era entregar esses documentos para garantir dívidas das empresas de Marcos Valério.
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