Jon Jones levou o "lotador do ano" |
Em cerimônia de gala realizada no Pearl at the Palms Casino Resort, em Las Vegas (EUA), na madrugada desta quinta-feira, o mundo do MMA (Artes Marciais Mistas, em inglês) conheceu seus grandes destaques do ano de 2011. Na premiação do prestigiado MMA Awards - na prática, um "Oscar do MMA" - quem mais brilhou foi o americano Jon Jones, que venceu o prêmio mais cobiçado da noite: lutador do ano, superando ninguém menos que Anderson Silva. Os outros concorrentes eram Dominick Cruz, Nick Diaz e Dan Henderson.
Vitória espetacular sobre Shogun |
Visto como um fenômeno do octógono, Jones, 24 anos, assumiu definitivamente a condição de astro neste ano ao vencer o cinturão dos meio-pesados do UFC em março, atropelando o então campeão Maurício "Shogun" Rua. Dominante e com um estilo aparentemente sem pontos fracos (tem o maior alcance da história do UFC, com 2,15 m), Jones manteve o título em sua primeira defesa de cinturão, em setembro, contra Quinton "Rampage" Jackson.
Ao Brasil, restou apenas um único prêmio: o de nocaute do ano. A honra foi conquistada por Anderson Silva, por seu chute espetacular que apagou Vitor Belfort na luta pelo cinturão dos médios, em fevereiro. O troféu levado por Anderson, aliás, lembra o golpe que ele usou para nocautear o compatriota.
A apresentação do prêmio ficou a cargo do polêmico Chael Sonnen, que deve desafiar Anderson Silva novamente pelo cinturão dos médios em 2012, acompanhado da repórter americana Molly Qerim.
Anderson levou o único premio brasileiros da noite |
Das 22 categorias em disputa, havia brasileiros na briga em oito delas. Duas são as já referidas "lutador do ano", com Anderson Silva, e "nocaute do ano", que tinha três atletas nacionais: o vencedor Anderson Silva; Lyoto Machida, por sua "voadora" sobre Randy Couture no UFC 129; e Patricky "Pitbull" Freire, por sua joelhada sobre Toby Imada no Bellator 39.
Além disso, Mario Yamasaki era concorrente entre os árbitros; Rodrigo "Minotauro" Nogueira disputava como maior "volta por cima" do ano; Rafael Cordeiro e Cesar Gracie competiram entre os técnicos; Vitor Belfort disputava como melhor entrada do ano (UFC 133); Vinny Magalhães competia pela finalização do ano por sua gogoplata contra Viktor Nemkov no M-1 Challenge 25; e José Aldo brigava pela "luta do ano", por seu épico combate de cinco rounds contra Mark Hominick no UFC 129.
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