DRU rouba dinheiro da Educação e Segurança, mas é prorrogada na Câmara

A votação da proposta que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2014 foi encerrada na noite desta terça-feira (22). Sete destaques do texto-base da proposta foram rejeitadas na Câmara Federal. Com a aprovação da medida - que permite ao governo federal empregar como quiser 20% da arrecadação, o equivalente a R$ 62 bilhões - o projeto segue para votação no Senado. É preciso que se diga que esses 20% saem antes que se contabilizem os perentuais destinados a educação e segurança segundo reza a Constituição Brasileira. Sendo assim, a Educação no Brasil, por exemplo, perde 20% das suas verbas oficiais. A DRU - Desvinculação de Receitas da União, foi criada no Governo Fernando Henrique, e não foi extinta no Governo Lula como muitos eleitores dele pensavam, provando que no Brasil imposto criado dificilmente volta atrás. Diz o Governo que o dispositivo aprovado na Câmara é fundamental para que o Planalto enfrente a crise econômica mundial...

A proposta deve ser enviada ao Senado ainda nesta terça-feira (22), segundo o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). A proposta foi aprovada pela Câmara em primeiro turno no dia 9 de novembro. 

Deputados aprovaram medida que permite ao governo federal gastar 20% da arrecadação como quiser: o equivalente a 62 bilhões de reais.

Para a oposição, o governo não precisa mais da DRU, porque tem um volume alto de arrecadação e não há uma crise fiscal no País. "O governo arrecada cada vez mais e está com os cofres cheios. O governo está jogando dinheiro no ralo, fazendo convênios com ONGs que aceitam negociatas", afirmou o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP).