Policiais buscam Carlinhos Piranha, policial acusado de ser o nº 2 do esquema em Nova Friburgo, na região serrana do Rio |
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira (10) que o delegado Adriano Marcelo Firmo França assume a coordenação do Nucop (Núcleo de Controle de Presos da Polinter).
França substitui o delegado Renato Soares Vieira, preso na terça-feira (8) durante a Operação Faraó, que terminou com a prisão de outras 14 pessoas, suspeitas de participação em um esquema de corrupção na Polinter de Nova Friburgo, na região serrana do Rio. O esquema incluía a cobrança de R$ 10 por hora para cada visita e até R$ 3.000 para transferências entre carceragens, além de benefícios a presos “amigos” que faziam parte do grupo.
O novo coordenador da Nucop estava lotado na Delegacia de Comendador Soares (56º DP), onde atuava como delegado assistente.
O esquema:
Os integrantes do bando tinham permissão para sair não apenas para visitar familiares, mas também para cuidar de negócios fora da cadeia. Um deles tentava comprar uma franquia em um shopping de Niterói, na região metropolitana, em uma provável tentativa de lavar o dinheiro arrecadado dos presos e de seus familiares de forma criminosa.
Por conta das regalias, a unidade era conhecida pelos presos como “um verdadeiro spa”.
Segundo o promotor Décio Alonso Gomes, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), um dos presos foi flagrado em interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, dizendo que tinha uma vida muito boa na Polinter.
- Ele contava que tinha uma vida muito boa e, quando saía, comia bolinho de bacalhau e lombo canadense, e ainda parava para tomar um chope antes de voltar.
A operação foi deflagrada pela CGU (Corregedoria Geral Unificada) para cumprir 16 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra uma quadrilha formada por policiais e presos suspeitos de um esquema de propinas nas carceragens da Polinter do Rio.
Delegado alertava sobre fiscalização
Embora responda criminalmente por formação de quadrilha, usurpação de função pública e furto de energia em um esquema de regalias concedidas a detentos da Polinter de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o delegado Vieira permaneceu cometendo crimes semelhantes à frente do Núcleo de Controle de Presos, órgão responsável por administrar os recursos humanos e materiais de todas as carceragens.
À frente do cargo desde fevereiro de 2010, Vieira seria responsável por alertar os demais integrantes da quadrilha sobre inspeções da Corregedoria da Polícia Civil, além de escolher homens de sua confiança para a unidade de Nova Friburgo, base da quadrilha.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que, ao tomar conhecimento da investigação sobre corrupção na carceragem da Polinter de Nova Friburgo, optou por manter o delegado Renato Soares Vieira nas suas funções. A decisão foi tomada, segundo a polícia, para não prejudicar as investigações. Segundo a nota, "a instituição reafirma o compromisso com a lisura e transparência dessa gestão, não abrindo mão de cortar na própria carne quando preciso".
(Portal R7)
Por conta das regalias, a unidade era conhecida pelos presos como “um verdadeiro spa”.
Segundo o promotor Décio Alonso Gomes, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), um dos presos foi flagrado em interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, dizendo que tinha uma vida muito boa na Polinter.
- Ele contava que tinha uma vida muito boa e, quando saía, comia bolinho de bacalhau e lombo canadense, e ainda parava para tomar um chope antes de voltar.
A operação foi deflagrada pela CGU (Corregedoria Geral Unificada) para cumprir 16 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra uma quadrilha formada por policiais e presos suspeitos de um esquema de propinas nas carceragens da Polinter do Rio.
Delegado alertava sobre fiscalização
Embora responda criminalmente por formação de quadrilha, usurpação de função pública e furto de energia em um esquema de regalias concedidas a detentos da Polinter de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o delegado Vieira permaneceu cometendo crimes semelhantes à frente do Núcleo de Controle de Presos, órgão responsável por administrar os recursos humanos e materiais de todas as carceragens.
À frente do cargo desde fevereiro de 2010, Vieira seria responsável por alertar os demais integrantes da quadrilha sobre inspeções da Corregedoria da Polícia Civil, além de escolher homens de sua confiança para a unidade de Nova Friburgo, base da quadrilha.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que, ao tomar conhecimento da investigação sobre corrupção na carceragem da Polinter de Nova Friburgo, optou por manter o delegado Renato Soares Vieira nas suas funções. A decisão foi tomada, segundo a polícia, para não prejudicar as investigações. Segundo a nota, "a instituição reafirma o compromisso com a lisura e transparência dessa gestão, não abrindo mão de cortar na própria carne quando preciso".
(Portal R7)
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