A defensora pública Maria Luiza Coelho, 48, morreu na tarde de sábado (7) após passar por uma cirurgia de lipoaspiração e sustentação dos seios no Hospital Unimed, em Boa Vista (RR).
A Polícia Civil abriu inquérito e disse que aguarda resultado da perícia para apurar se a morte foi provocada por erro médico.
Segundo atestado de óbito divulgado pela Defensoria Pública de Roraima, a morte foi decorrência de septicemia (infecção generalizada), lesões viscerais e cirurgia na região torácica e abdominal.
O Ministério Público, que acompanha o caso, disse que o cirurgião Henrique Schiaveto foi responsável pela morte de outra paciente há dois meses.
Coelho passou por cirurgia na quinta-feira (5). De acordo com depoimento de uma colega dela à polícia, a defensora recebeu alta dois dias depois, mas se queixava de dores e de dificuldade para respirar. Para entrar em casa, precisou ser carregada.
Após contato com o médico, ela chegou a ser internada novamente no mesmo dia, mas teve falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória.
O corpo da defensora foi levado na tarde de hoje a Belém (PA), onde seria velado e enterrado.
OUTRO LADO
A assessoria de imprensa da Unimed disse que não se manifestaria sobre a morte porque o médico não integra o quadro clínico do hospital.
A reportagem tentou entrar em contato com Schiaveto durante toda a tarde de hoje por meio de sua secretária, mas ela disse que não havia conseguido falar com ele nem poderia passar seu celular.
Nenhum comentário :
Postar um comentário