O clima de Londres, as constantes inversões térmicas e os crescentes níveis de poluição podem se tornar uma séria ameaça para os atletas que participarão dos Jogos Olímpicos, entre 27 de julho e 12 de agosto.
De acordo com o jornalThe Independent, a combinação destes fatores pode prejudicar o desempenho físico e causar sintomas como irritação pulmonar, dores no peito e perda de fôlego.
A publicação alerta para o fato de Londres ter os níveis de emissão de gases poluentes mais altos da União Europeia, o que tem gerado uma série de advertências ao governo e a ameaça de multa. Em determinadas condições climáticas como em uma inversão térmica, quando os poluentes se mantém compactos em uma camada na atmosfera e próximos ao chão, poderá reduzir o desempenho físico.
De acordo com especialistas consultados pelo jornal, os competidores do atletismo - especialmente maratonistas - e do ciclismo seriam os mais prejudicados. A poluição é uma das preocupações do governo britânico, que em dezembro de 2010 lançou um plano para melhorar a qualidade do ar, atualizado em maio de 2011. Os esforços são insuficientes para apresentar mudança, segundo o The Independent.
A China passou por problema semelhante em 2008, quando, às vésperas da Olimpíada de Pequim, os níveis de poluição bateram recordes. O governo tomou medidas drásticas: reduziu a circulação de veículos e fechou fábricas durante o evento. A qualidade do ar, bem como das águas em locais de disputas como maratona aquática, remo e vela, também aparece como grande preocupação para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
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