Racismo persiste nas redes sociais |
Usuários do Facebook têm usado grupos fechados dentro da rede social para ofender Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, e sua família. As ofensas seguem estereótipos racistas e foram identificadas por um grupo de pesquisadores da Universidade Baylor, no Texas.
Ao todo, mais de 20 grupos e páginas foram analisados no estudo da instituição americana. Para mapear as ofensas, os acadêmicos usaram as palavras-chave "ódio" (hate, em inglês), "Barack Obama" e "Michelle Obama". Mia Moody, PhD e professora assistente de jornalismo, foi quem liderou a pesquisa.
Os grupos, que recrutam seus integrantes por meio de panfletos ou boca a boca, espalham mensagens dizendo que os negros são inferiores e afirmam que a raça, historicamente, sempre sofreu opressão. Os membros usam ainda termos degradantes e associam a raça a animais e a demônios.
"O crescimento de grupos dentro do Facebook para uma atividade marginal ilustra uma evolução da propagação do ódio também dentro das redes sociais", explica Moody. "Essas comunidades recrutam muitas pessoas on-line e crescem rapidamente", diz.
Segundo a pesquisadora, a família Obama se tornou um alvo dentro desses grupos, no quais seus membros se autodenominam simpáticos ao racismo.
Embora o Facebook incentive seus usuários a denunciarem esse tipo de ação dentro da rede, minorias continuam usando a plataforma para denegrir pessoas públicas, celebridades, atletas e políticos.
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